Sudene

23/04/2025 00:03h

De acordo com o tribunal, até o momento, somente uma avaliação foi finalizada. Além disso, os produtos previstos para o ciclo 2023/2024 ainda não foram entregues

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Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) fez uma avaliação de como são medidos os impactos do uso dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento na economia e na sociedade

Uma análise anterior mostrava que não existiam formas eficientes de medir os impactos dos recursos aplicados nesses fundos. Mesmo com identificação de avanços, essa nova verificação já apontou problemas, mesmo sem ter concluído o ciclo de avaliação 2023/2024. 

De acordo com o TCU, até o momento, somente uma avaliação foi finalizada. Além disso, os produtos previstos para o ciclo 2023/2024 ainda não foram entregues. O documento também aponta que a revisão da Portaria Interministerial 4.905/2022, que regula o processo de avaliação, está em andamento e pode trazer mudanças.

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A análise foi feita sobre o trabalho da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco)

Os recursos desses fundos são utilizados no desenvolvimento econômico e social dessas regiões. Os valores também são utilizados na execução de programas de financiamento aos setores produtivos.

O TCU também fez avaliações sobre os ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional e da Fazenda. Além disso, foram avaliados os bancos que administram os recursos, como Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Banco do Brasil.

Uma outra informação, divulgada pelo Estadão, revela que uma nova auditoria realizada pelo TCU identificou a prática de medidas consideradas fora do padrão na condução das contas públicas pelo governo Lula. 

Na prática, isso pode acarretar efeitos colaterais sobre a economia, como por exemplo, a desvalorização da moeda nacional e o aumento da inflação. Além disso, pode incorrer em aumento das taxas de juros e na saída de investidores do Brasil. 
 

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17/12/2024 17:03h

Investimentos por meio do FNE crescem 18,6% e fortalecem setores estratégicos com destaque para a indústria

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Dos R$ 47,3 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) programados para 2025, uma porcentagem significativa de 12% será destinada ao setor industrial, com R$ 5,67 bilhões. A previsão está na programação financeira do FNE, definida pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Sudene, que traz ainda a divisão por setores considerados prioritários para o desenvolvimento regional.

O maior valor dos últimos anos a ser investido pelo FNE no setor industrial acompanha uma tendência de cumprimento de metas e agilidade nas contratações da Sudene, conforme destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góis. “Em 2024, estamos repetindo o sucesso alcançado em 2023. Conseguimos aplicar o fundo constitucional em sua totalidade até o dia 30 de novembro deste ano, atingindo todas as metas estabelecidas. Isso demonstra claramente a agilidade nas contratações que estamos implementando”, ressaltou.

Pecuária lidera a lista de setores

O orçamento de R$ 47,3 bilhões é distribuído entre os setores prioritários, respeitando os valores mínimos por estado e os limites para cada área. Este montante representa um aumento de 18,6% em relação à estimativa inicial para 2024. 

De acordo com a projeção estipulada de aplicação do FNE por setor, a maior fatia será repassada a pecuária (R$ 11,5 bilhões), seguida pelas áreas de comércio e serviços (R$ 9,9 bilhões), infraestrutura (R$ 9,5 bilhões), agricultura (R$ 9 bilhões), turismo (R$ 1,3 bilhão) e pessoa física (R$ 229 milhões).

Mudanças nos financiamentos para 2025

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, comentou que a programação financeira do FNE para o exercício de 2025 também traz mudanças nos financiamentos para irrigação, energias renováveis e a ampliação dos recursos para os micros, mini, pequenos-médios empreendedores.

“Esse direcionamento está alinhado com as diretrizes que estabelecemos para este importante fundo regional, que priorizará empreendimentos que dialoguem com a nova política industrial do País, a Nova Indústria Brasil (NIB), e o Plano de Transformação Tecnológica”, frisou o superintendente da Sudene.

Para os portes prioritários (mini, micro, pequeno e pequeno-médio) serão repassados R$ 29,32 bilhões. O montante, em valores absolutos, representa um acréscimo de 18,2% em relação à programação do FNE 2024. Já aos portes médio e grande serão destinados R$ 17,97 bilhões.

A divisão por estado projetou R$ 9,98 bilhões (21,1%) para a Bahia, vindo na sequência o Ceará (R$ 6,31 bilhões), Pernambuco (R$ 5,64 bilhões), Maranhão (R$ 5,01 bilhões), Piauí (R$ 4,61 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 3,33 bilhões), Paraíba (R$ 3,28 bilhões), Minas Gerais (2,87 bilhões), Alagoas (R$ 2,54 bilhões), Sergipe (R$ 2,48 bilhões) e Espírito Santo (R$ 1,19 bilhão).

Fonte: MIDR

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11/12/2024 23:57h

Reunião do conselho da autarquia debateu prioridades para alocação de recursos dos fundos constitucional e de desenvolvimento do Nordeste para o próximo ano

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O orçamento projetado para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) aumentou em 18,6% para o exercício de 2025, em relação ao de 2024, totalizando R$ 47,29 bilhões. As diretrizes e prioridades para o investimento do montante foram debatidas na 35ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), presidida pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Entre as metas estratégicas aprovadas para o investimento dos recursos do FNE está a de triplicar o valor de financiamento a projetos de recuperação e conservação do bioma caatinga – o único exclusivamente brasileiro e que tem sofrido com o aumento da degradação nos últimos anos. Os recursos, administrados pelo Banco do Nordeste (BNB), serão destinados à recuperação de áreas degradadas ou alteradas, recuperação de vegetação nativa e desenvolvimento de atividades sustentáveis, e devem saltar de R$ 32,8 milhões em 2024 para R$ 100 milhões em 2025 – um aumento de mais de 200%.

Ratificando seu apoio à proteção dos biomas, bem como das populações tradicionais que subsistem de atividades agrícolas, Waldez Góes ressaltou a importância da inauguração de linhas de microcrédito para agricultura familiar com os fundos constitucionais.

Segundo o ministro, o microcrédito será ampliado com R$ 4,72 bilhões destinados ao Programa Nacional de Microcrédito (FNE PNMPO). “O Brasil tem, hoje, a maior carteira de microcrédito do planeta, é um orgulho nacional, é uma referência. Estamos nos inspirando muito no que é feito no Nordeste para levar para as outras regiões, para a Amazônia e para o Centro-Oeste. Então, o ano de 2025 deve ser melhor ainda, com novos recursos entrando”, destacou Waldez Góes.

As metas estratégicas do FNE para o exercício de 2025 incluem diversos repasses e alocações de recursos que serão distribuídos entre os setores prioritários, respeitando os valores mínimos por estados e os tetos para cada área.  As prioridades estabelecidas pelo Condel/Sudene incluem a adesão dos programas Mais Serviços FNE e Mais Saúde Pública, com ênfase em inovação na saúde e na indústria.

No campo da ciência e inovação, serão destinados R$ 2,03 bilhões para projetos de ciência e tecnologia. Para energia solar, através do programa FNE Sol Pessoa Física, estão previstos R$ 200 milhões para mini e microgeradores fotovoltaicos. O apoio ao setor industrial será incrementado com R$ 5,7 bilhões, destacando-se a Nova Indústria Brasil, o Programa de Transformação Ecológica e as cadeias produtivas associadas à descarbonização.

FDNE

Para aplicação do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), foram consideradas as diretrizes dos eixos estratégicos apontados pelo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE):

  • desenvolvimento produtivo;

  • inovação;

  • infraestrutura econômica e urbana;

  • meio ambiente;

  • desenvolvimento social, e

  • educação.

Um dos destaques da aplicação do FDNE foi a assinatura termo aditivo de R$ 3,6 bilhões para Transnordestina, em novembro. Waldez Góes reforçou a importância da inclusão do trecho Salgueiro-Suape no Novo PAC, após ter sido retirado do mapa da concessão da ferrovia. Além do apoio da Sudene, o ministro mencionou a coordenação do ministro Rui Costa no Novo PAC e a colaboração de outros ministérios, como o da Fazenda e dos Transportes, para desenvolver uma estratégia abrangente.

“Essa estratégia não apenas retoma o trecho de Salgueiro até Pecém, mas também inclui a modelagem do trecho Salgueiro-Suape. Estruturamos uma abordagem completa para garantir a recuperação e a alimentação dos recursos dos fundos de desenvolvimento regionais. Além disso, estamos disponibilizando recursos de outras fontes e programas do governo federal para muitas ações que antes eram financiadas exclusivamente pelo FDNE, proporcionando novas alternativas de financiamento”, explicou.

Fonte: MIDR

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04/03/2024 19:25h

Iniciativa beneficiará cerca de 130 mil agricultores familiares de municípios da região Nordeste e do Norte de Minas Gerais com reconhecimento de emergência em decorrência da seca

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O Conselho Monetário Nacional, o CMN,  aprovou o pedido do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o MIDR, para a criação de linha emergencial de crédito rural de custeio pecuário com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, o FNE.

A iniciativa beneficiará cerca de 130 mil agricultores familiares de municípios da região Nordeste e do Norte de Minas Gerais com reconhecimento de emergência em decorrência da seca.

O crédito destina-se ao custeio pecuário, abrangendo a alimentação do rebanho, recuperação ou preservação das atividades pecuárias, sendo proibida a aquisição de animais com os recursos. Os valores variam de R$ 10 mil a R$ 80 mil.

Para Eduardo Tavares, secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros do MIDR, , a nova linha está em conformidade com a prioridade do Governo Federal de ajudar quem mais precisa.

“Essa agenda é transversal e está diretamente alinhada com as prioridades estabelecidas pelo Governo Federal, que consistem em apoiar as cidades afetadas por desastres climáticos, assegurando segurança alimentar, segurança hídrica e oferecendo suporte às pessoas mais necessitadas”, informou o secretário.

A linha de crédito emergencial não terá um limite específico, ficando condicionada às disponibilidades de recursos programados do FNE para o ano corrente. A taxa de juros varia de 0,5% a até 8% ao ano, com prazo de pagamento estendido para cinco anos, incluindo um período de carência de 12 meses.

Os produtores dessas regiões também serão beneficiados com a renegociação de dívidas. A ação tem potencial de beneficiar 586 mil contratos que somados podem chegar a 8 bilhões e 200 milhões de reais.

Para mais informações sobre desenvolvimento regional, acesse: mdr.gov.br

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30/01/2024 04:15h

Lei que prorroga até 2028 incentivos fiscais para companhias na região da Sudene e da Sudam foi sancionada — e já está em vigor

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Os incentivos fiscais nas áreas de atuação das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene) agora vão até 31 de dezembro de 2028. A lei 14.753/23, que prevê a prorrogação dos benefícios, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. Em Pernambuco, as empresas investiram R$ 4,2 bilhões no estado em 2023, de acordo com a Sudene. No ano anterior, o investimento total foi de R$ 2 bilhões. 

A superintendência explica que não há como afirmar que os valores são resultado direto dos benefícios, mas destaca que as empresas só têm acesso ao incentivo após o investimento. Segundo o advogado especialista em direito tributário Guilherme Di Ferreira, os incentivos fiscais são ferramentas importantes para o desenvolvimento das regiões beneficiadas. 

“O incentivo fiscal, dado às empresas, faz com que promova a melhoria de tudo ao seu redor. Vai aumentar a quantidade de emprego, o comércio ao redor, a economia, o dinheiro gira mais no local porque no momento que a empresa tem uma redução na sua taxa de imposto para poder reinvestir em algo em prol da sociedade, dos cidadãos, isso é muito importante e faz com que prospere aquele ambiente”, explica o especialista. 

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais conseguem a redução de 75% no Imposto de Renda (IR), calculado com base no lucro. A legislação permite ainda a retenção de 30% do IR devido como depósito para reinvestimento, medida que serve de estímulo aos projetos de modernização ou compra de equipamentos.

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Impacto

A Sudene atua em todos os estados da região Nordeste — e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Os dados mais recentes da entidade mostram que as empresas presentes na região investiram R$ 23,2 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Além disso, quase 262 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no período. Em 2022, o total investido superou a marca de R$ 22,6 bilhões e quase 214 mil empregos gerados. Ainda segundo a superintendência, entre 2013 e 2022, as empresas incentivadas geraram mais de 1,3 milhão de empregos e relataram investimentos na ordem de R$ 294 bilhões em projetos na área. 

No Congresso Nacional, o PL 4416/2021, de autoria do deputado Júlio Cesar (PSD-PI) e que deu origem à Lei 14.753/23, foi aprovado na Câmara em novembro passado. O relator, deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), apresentou parecer pela rejeição à emenda do Senado que estendia os benefícios também à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por não haver previsão de impacto orçamentário. 

Assim, a lei sancionada prevê a prorrogação dos incentivos apenas à Sudam e à Sudene por mais cinco anos. Na avaliação do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), os benefícios fiscais são uma importante medida para a fomentar a industrialização do Nordeste. 

"A Sudene é muito importante para a nossa região. Os benefícios dessa medida, agora prorrogada até 2028, são fundamentais, principalmente para a desconcentração industrial. O aumento da instalação de empresas nas áreas da Sudene gera empregos, aumenta oportunidades", afirma o parlamentar.

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23/01/2024 04:50h

Lei que prorroga até 2028 incentivos fiscais para empresas na região da Sudene e da Sudam foi sancionada e já está em vigor

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Os incentivos fiscais nas áreas de atuação das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene) agora vão até 31 de dezembro de 2028. A lei 14.753/23, que prevê a prorrogação dos benefícios, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. Em 2023, as empresas investiram R$ 266,9 milhões na Paraíba, de acordo com a Sudene. Um ano antes, o investimento total foi de R$ 788,3 milhões. 

A superintendência explica que não há como afirmar que os valores são resultado direto dos benefícios, mas destaca que as empresas só têm acesso ao incentivo após o investimento. Segundo o advogado especialista em direito tributário Guilherme Di Ferreira, os incentivos fiscais são ferramentas importantes para o desenvolvimento das regiões beneficiadas. 

“O incentivo fiscal, dado às empresas, faz com que promova a melhoria de tudo ao seu redor. Vai aumentar a quantidade de emprego, comércio, economia, o dinheiro gira mais no local porque a empresa tem redução na sua taxa de imposto para poder reinvestir em algo em prol da sociedade e dos cidadãos. Isso é muito importante e faz com que prospere aquele ambiente”, explica o especialista. 

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais conseguem a redução de 75% no Imposto de Renda (IR) calculado com base no lucro. A legislação permite ainda a retenção de 30% do IR devido como depósito para reinvestimento, medida que serve de estímulo aos projetos de modernização ou compra de equipamentos.

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Impacto

A Sudene atua em todos os estados da região Nordeste e em parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Os dados mais recentes da entidade mostram que as empresas presentes na região investiram R$ 23,2 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Além disso, quase 262 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no período. Na comparação com 2022, o total investido superou a marca de R$ 22,6 bilhões e quase 214 mil empregos gerados. Ainda segundo a superintendência, entre 2013 e 2022 as empresas incentivadas geraram mais de 1,3 milhão de empregos e relataram investimentos na ordem de R$ 294 bilhões em projetos. 

O PL 4416/2021, do deputado Júlio Cesar (PSD-PI), deu origem à lei 14.753/23 e foi aprovado na Câmara em novembro passado. O relator, deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), apresentou parecer pela rejeição à emenda do Senado que estendia os benefícios também à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por não haver previsão de impacto orçamentário. 

Assim, a lei sancionada prevê a prorrogação dos incentivos apenas à Sudam e à Sudene por mais cinco anos. O senador Efraim Filho (União-PB) defende que os benefícios atraem emprego e renda e contribuem com o desenvolvimento das regiões. 

"Um dos princípios da nossa Constituição Federal é a diminuição das desigualdades regionais. E uma forma de você estimular investimentos, estimular de forma atrativa a vinda de indústrias, empresas, que geram emprego, renda, oportunidade nessa região é através desses incentivos tributários. Então, é muito bem-vinda essa prorrogação", defende o parlamentar.

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23/01/2024 04:40h

Lei que prorroga até 2028 incentivos fiscais para empresas na região da Sudene e da Sudam foi sancionada e já está em vigor

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Os incentivos fiscais nas áreas de atuação das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene) agora vão até 31 de dezembro de 2028. A lei 14.753/23, que prevê a prorrogação dos benefícios, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. Em Alagoas, as empresas investiram R$ 1,1 bilhão em 2023, de acordo com a Sudene. No ano anterior, o investimento total foi de R$ 2,3 bilhões. 

A superintendência explica que não há como afirmar que os valores são resultado direto dos benefícios, mas destaca que as empresas só têm acesso ao incentivo após o investimento. Segundo o advogado especialista em direito tributário Guilherme Di Ferreira, os incentivos fiscais são ferramentas importantes para o desenvolvimento das regiões beneficiadas. 

“O incentivo fiscal, dado às empresas, faz com que promova a melhoria de tudo ao seu redor. Vai aumentar a quantidade de emprego, o comércio ao redor, a economia, o dinheiro gira mais no local porque a empresa tem uma redução na sua taxa de imposto para poder reinvestir em algo em prol da sociedade e dos cidadãos Isso é muito importante e faz com que prospere aquele ambiente”, explica o especialista. 

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais conseguem a redução de 75% no Imposto de Renda (IR), calculado com base no lucro. A legislação permite ainda a retenção de 30% do IR devido como depósito para reinvestimento, medida que serve de estímulo aos projetos de modernização ou compra de equipamentos.

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A Sudene atua em todos os estados da região Nordeste e em parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. Os dados mais recentes da entidade mostram que as empresas presentes na região investiram R$ 23,2 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Além disso, quase 262 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no período. Na comparação com 2022, o total investido superou a marca de R$ 22,6 bilhões e quase 214 mil empregos gerados. Ainda segundo a superintendência, entre 2013 e 2022 as empresas incentivadas geraram mais de 1,3 milhão de empregos e relataram investimentos na ordem de R$ 294 bilhões em projetos. 

O PL 4416/2021, do deputado Júlio Cesar (PSD-PI), deu origem à lei 14.753/23, aprovado na Câmara em novembro passado. O relator, deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), apresentou parecer pela rejeição à emenda do Senado que estendia os benefícios também à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por não haver previsão de impacto orçamentário. 

Assim, a lei sancionada prevê a prorrogação dos incentivos apenas à Sudam e à Sudene por mais cinco anos. Para o deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), a medida traz segurança às empresas e favorece a manutenção de empregos. 

"Os incentivos justamente existiram lá atrás e foram concedidos para atrair investimentos. Os impactos, a nível de Nordeste e Norte, é garantir a segurança do cumprimento dessas empresas, na geração de empregos e nas contrapartidas previstas", afirma. 

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19/01/2024 04:00h

Lei que prorroga até 2028 incentivos fiscais para empresas na região da Sudene e da Sudam foi sancionada e já está em vigor

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Os incentivos fiscais nas áreas de atuação das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene) agora vão até 31 de dezembro de 2028. A lei 14.753/23, que prevê a prorrogação dos benefícios, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. No Rio Grande do Norte, as empresas investiram R$ 663,7 milhões no estado em 2023, de acordo com a Sudene. No ano anterior, o investimento total foi de R$ 437,5 milhões. 

A superintendência explica que não há como afirmar que os valores são resultado direto dos benefícios, mas destaca que as empresas só têm acesso ao incentivo após o investimento. Segundo o advogado especialista em direito tributário Guilherme Di Ferreira, os incentivos fiscais são ferramentas importantes para o desenvolvimento das regiões beneficiadas. 

“O incentivo fiscal, dado às empresas, faz com que promova a melhoria de tudo ao seu redor. Vai aumentar a quantidade de emprego, o comércio ao redor, a economia, o dinheiro gira mais no local porque no momento que a empresa tem uma redução na sua taxa de imposto para poder reinvestir em algo em prol da sociedade, dos cidadãos, isso é muito importante e faz com que prospere aquele ambiente”, explica o especialista. 

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais conseguem a redução de 75% no Imposto de Renda (IR), calculado com base no lucro. A legislação permite ainda a retenção de 30% do IR devido como depósito para reinvestimento, medida que serve de estímulo aos projetos de modernização ou compra de equipamentos.

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A Sudene atua em todos os estados da região Nordeste — e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Os dados mais recentes da entidade mostram que as empresas presentes na região investiram R$ 23,2 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Além disso, quase 262 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no período. Em 2022, o total investido superou a marca de R$ 22,6 bilhões e quase 214 mil empregos gerados. Ainda segundo a superintendência, entre 2013 e 2022 as empresas incentivadas geraram mais de 1,3 milhão de empregos e relataram investimentos na ordem de R$ 294 bilhões em projetos na área. 

No Congresso Nacional, o PL 4416/2021, de autoria do deputado Júlio Cesar (PSD-PI) e que deu origem à Lei 14.753/23, foi aprovado na Câmara no fim de novembro passado. O relator, deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), apresentou parecer pela rejeição à emenda do Senado que estendia os benefícios também à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por não haver previsão de impacto orçamentário. 

Assim, a lei sancionada prevê a prorrogação dos incentivos apenas à Sudam e à Sudene por mais cinco anos. A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) ressalta a importância da manutenção dos benefícios no estado.

"A permanência da Sudene nos municípios potiguares que deixariam de ser atendidos neste ano é muito importante para o nosso estado e para as populações que vivem nessas cidades. As previsões climáticas para 2024 apontam risco de seca por consequência do El Niño e a exclusão dessas localidades da área de atuação da superintendência poderia ter severas consequências, especialmente para o povo do campo", afirma.

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08/01/2024 04:30h

Lei que prorroga até 2028 incentivos fiscais para empresas na região da Sudene e da Sudam foi sancionada e já está em vigor

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Os incentivos fiscais nas áreas de atuação das Superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene) agora vão até 31 de dezembro de 2028. A lei 14.753/23, que prevê a prorrogação dos benefícios, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. De acordo com a Sudene, as empresas investiram R$ 4,5 bilhões no estado da Bahia de janeiro a dezembro de 2023. Em 2022, o investimento total foi de R$ 7,8 bilhões. 

A superintendência explica que não há como afirmar que os valores são resultado direto dos benefícios, mas destaca que as empresas só têm acesso ao incentivo após o investimento. Segundo o advogado especialista em direito tributário Guilherme Di Ferreira, os incentivos fiscais são ferramentas importantes para o desenvolvimento das regiões contempladas. 

“O incentivo fiscal, dado às empresas, faz com que promova a melhoria de tudo ao seu redor. Vai aumentar a quantidade de emprego, o comércio ao redor, a economia, o dinheiro gira mais no local porque, através do momento que a empresa tem uma redução na sua taxa de imposto para poder reinvestir em algo em prol da sociedade, dos cidadãos, isso é muito importante e faz com que prospere aquele ambiente”, explica o especialista. 

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais conseguem a redução de 75% no Imposto de Renda calculado com base no lucro. A legislação permite ainda a retenção de 30% do IR devido como depósito para reinvestimento, medida que serve de estímulo aos projetos de modernização ou compra de equipamentos.

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A Sudene atua em todos os estados da região Nordeste e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Os dados mais recentes da entidade mostram que as empresas presentes na região investiram R$ 23,2 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Além disso, quase 262 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no período. No ano anterior, o total investido superou a marca de R$ 22  bilhões e quase 214 mil empregos criados. Ainda segundo a superintendência, entre 2013 e 2022 as empresas incentivadas geraram mais de 1,3 milhão de empregos e relataram investimentos na ordem de R$ 294 bilhões em projetos na área. 

Debate no Congresso

O PL 4416/2021, de autoria do deputado Júlio Cesar (PSD-PI) e que deu origem à Lei 14.753/23, foi aprovado na Câmara no fim de novembro. O relator, deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), apresentou parecer pela rejeição à emenda do Senado que estendia os benefícios também à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por não haver previsão do impacto orçamentário. 

Assim, a lei sancionada prevê a prorrogação dos benefícios apenas à Sudam e à Sudene por mais cinco anos. O deputado federal Bacelar (PV-BA) afirma que os incentivos são fundamentais para a instalação de empresas na Bahia. Para o parlamentar, a manutenção dos benefícios contribui para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste e reduz as desigualdades no Brasil. 

"É fundamental para o emprego e renda. Fundamental para a inovação do parque tecnológico, do parque industrial. Fundamental para a industrialização do Brasil. O que nós fizemos foi justiça social: primeiro, respeitar contratos firmados, não trazendo instabilidade jurídica. Segundo, incentivar o desenvolvimento regional", ressalta o deputado.  

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31/12/2023 00:03h

Lei que prorroga até 2028 incentivos fiscais para empresas na região da Sudene e da Sudam foi sancionada e já está em vigor

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Os incentivos fiscais nas áreas de atuação das superintendências do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e do Nordeste (Sudene) agora vão até 31 de dezembro de 2028. A lei 14.753/23, que prevê a prorrogação dos benefícios, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial da União. De acordo com a Sudene, as empresas investiram R$ 1,2 bilhão no estado do Piauí de janeiro a dezembro de 2023. Em 2022, o investimento total superou a marca de R$ 662 milhões. 

A superintendência explica que não há como afirmar que os valores são resultado direto dos benefícios, mas destaca que as empresas só têm acesso ao incentivo após o investimento. Segundo o advogado especialista em direito tributário Guilherme Di Ferreira, os incentivos fiscais são ferramentas importantes para o desenvolvimento das regiões beneficiadas. 

“O incentivo fiscal, dado às empresas, faz com que promova a melhoria de tudo ao seu redor, então vai aumentar a quantidade de emprego, vai aumentar o comércio ao redor, a economia, o dinheiro gira mais no local porque através do momento que a empresa tem uma redução na sua taxa de imposto para poder reinvestir em algo em prol da sociedade, dos cidadãos, isso é muito importante e isso faz com que prospere aquele ambiente”, explica o especialista. 

As empresas beneficiadas com os incentivos fiscais conseguem a redução de 75% no Imposto de Renda (IR), calculado com base no lucro. A legislação permite ainda a retenção de 30% do IR devido como depósito para reinvestimento, medida que serve de estímulo aos projetos de modernização ou compra de equipamentos.

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Congresso derruba veto do presidente à desoneração da folha de pagamento

Impacto

A Sudene atua em todos os estados da região Nordeste e em parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Os dados mais recentes da entidade mostram que as empresas presentes na região investiram R$ 23,2 bilhões de janeiro a dezembro de 2023. Além disso, quase  262 mil empregos diretos e indiretos foram gerados no período. Em 2022, o total investido superou a marca de R$ 22,6 bilhões e quase 214 mil empregos gerados. Ainda segundo a superintendência, entre 2013 e 2022 as empresas incentivadas geraram mais de 1,3 milhão de empregos e relataram investimentos na ordem de R$ 294 bilhões em projetos na área. 

Debate no Congresso

O PL 4416/2021 do deputado Júlio Cesar (PSD-PI)  —  que deu origem à lei 14.753/23  —  foi aprovado na Câmara no final de novembro. O parlamentar afirma que os incentivos fiscais são importantes para a manutenção de emprego e renda, gerados a partir do investimento do imposto de renda das empresas nas regiões. 

"A concessão desses benefícios, que é uma opção que as empresas têm, de ao invés de pagar 100% do imposto de renda, as pessoas jurídicas, paga apenas 25%. E ele investe 75% em empreendimentos no Nordeste e no Norte. Atrai mais investimento, gera emprego, gera tributo. Isso é muito importante", pontua. 

O relator na Câmara, deputado federal Eduardo Bismarck (PDT-CE), apresentou parecer pela rejeição à emenda do Senado que estendia os benefícios também à Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), por não haver previsão do impacto orçamentário. Assim, a lei sancionada prevê a prorrogação dos incentivos apenas à Sudam e à Sudene, por mais 5 anos.

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