Exportações

28/04/2025 00:04h

A Castanhas Ouro Verde é exemplo de como certificação e apoio técnico abrem portas para o mundo.

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A empresa Castanhas Ouro Verde, sediada no município rondoniense de Jaru, já nasceu com vocação para o mercado internacional. Especializada no beneficiamento de castanhas-do-Brasil, a empresa foi idealizada por Ítalo Tonedo quando ele tinha 17 anos, no Paraná. Sem experiência em exportação, o empreendedor buscou capacitação e encontrou apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) para conquistar novos mercados internacionais 

O primeiro contato de Tonedo com a ApexBrasil foi por meio do Programa de Qualificação para Exportação (Peiex). A iniciativa oferece capacitação com foco nas exigências do mercado internacional e orientações práticas sobre como adaptar a produção para atender aos padrões globais.

“Foi de suma importância, porque foi onde consegui ter noção do que precisava fazer, os caminhos que precisava seguir para estar apto a exportar”, relembra o empresário.

Após a fase inicial de preparação, a ApexBrasil seguiu ao lado da Castanhas Ouro Verde, apoiando a promoção da marca no exterior. Segundo Tonedo, um dos pontos altos dessa parceria foi a participação em feiras internacionais e rodadas de negócios. 

A participação em uma dessas rodadas, em Rio Branco (AC), foi decisiva para a empresa. “Uma grande virada de chave mesmo foi quando ApexBrasil fez uma rodada de negócios para compradores de castanha-do-Brasil no mundo. Trouxe os principais compradores até Rio Branco. A virada de chave para mim foi isso, onde a gente realmente conseguiu conhecer quem compra castanha no mercado internacional e ter contato direto com esses caras sem barreira”, relembra.

Atualmente, a Castanhas Ouro Verde exporta para mais de 10 países, entre os quais  os Estados Unidos, com produtos que vão desde ingredientes até castanhas prontas para o consumo.

Certificação internacional: porta de entrada para novos mercados

Para Tonedo, exportar exige mais do que vontade – requer qualidade certificada. Um dos principais desafios para acessar novos mercados é cumprir rigorosamente as exigências técnicas e sanitárias dos países de destino. 

“Hoje, não basta estar habilitado a exportar, porque o cliente lá fora quer muito mais do que isso – ele quer a certificação de qualidade da segurança alimentar que já conhece. Fornecer o que ele quer: um produto de qualidade, obviamente, mas atendendo aos padrões de qualidade [do comprador internacional]”, pontua Tonedo.

Reconhecimento e perspectivas de futuro

Graças ao crescimento de 550% nas exportações em 2024, a Castanhas Ouro Verde foi premiada na categoria Destaque Agro (Micro e Pequeno Porte), em cerimônia organizada pela ApexBrasil em parceria com a revista Exame. 

Para Tonedo, o suporte da agência continua sendo essencial: “Todo o problema, todas as dores que existem em qualquer nível de empresa – seja de pequeno, médio ou grande –, a ApexBrasil tem ajudado a solucionar e isso é muito positivo”, destaca.

Sobre o Peiex

O Peiex oferece diagnóstico gratuito e personalizado para empresas interessadas em exportar. O programa traça um plano de exportação sob medida, com ações práticas para internacionalizar negócios brasileiros de forma estruturada.

Entre 2023 e 2024, mais de 6,2 mil empresas foram atendidas pelo Peiex e 1,1 mil delas exportaram U$ 3,27 bilhões no período. 

Para mais informações sobre esse e outros programas da ApexBrasil, acesse www.apexbrasil.com.br/solucoes
 

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Economia
15/04/2025 00:05h

A Organovita, de Garibaldi (RS), teve apoio da ApexBrasil em feiras internacionais. “Queremos que o mundo afora conheça nosso produto cada vez mais”, afirma César Postingher, diretor comercial administrativo da empresa.

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Produzir alimentos saudáveis, orgânicos e sustentáveis. Foi com esse propósito que nasceu a Organovita, em Garibaldi (RS). A empresa familiar começou com a produção de sucos de uva. Com o tempo, ampliou seu portfólio para vinagres, óleos e farinhas feitas a partir da casca e da semente da uva. Tudo com foco na agricultura familiar e no respeito ao meio ambiente.

O sonho de exportar sempre fez parte dos planos da Organovita. E foi com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) que a empresa da Serra Gaúcha deu os primeiros passos no mercado internacional.

 “Através de algumas entidades setoriais, conhecemos a ApexBrasil e, através disso, acabamos indo atrás de oportunidades para poder desenvolver esse sonho", relata o diretor comercial administrativo da Organovita, César Postingher. "Com a ApexBrasil, conseguimos participar de algumas feiras, principalmente no mercado americano. Então, acabamos conseguindo desenvolver alguns clientes, um distribuidor, que a gente está trabalhando hoje. Também temos uma venda bem legal pela Amazon.”

A participação em eventos internacionais, como feiras na Alemanha e nos Estados Unidos, foi fundamental para a internacionalização da marca. “Participamos, por exemplo, em parceria, de uma feira na Alemanha – que a gente nunca teria capacidade de ir sozinho – [e de] algumas feiras nos Estados Unidos também, bem interessantes por conta do auxílio da ApexBrasil. Sem falar que a ApexBrasil oferece outros serviços, como local lá, nos Estados Unidos, por exemplo, para a empresa poder colocar sua estrutura, a sua própria empresa abrir lá. Isso facilita muito, as empresas poderem ter esse suporte da ApexBrasil”, afirma Postingher.

O diretor comercial da Organovita destaca que a empresa tem a perspectiva de seguir expandindo o negócio em busca de mais clientes do exterior. “Imaginamos realmente continuar nessa caminhada, continuar nessa ascensão da exportação. Passos lentos, porém firmes. Sabemos que a gente tem produtos de qualidade, produtos diferenciados, e queremos que o mundo afora conheça nosso produto cada vez mais”, prospecta o empresário.

Mapa de Eventos: ferramenta para quem quer exportar

Para empresas interessadas em entrar no mercado internacional, a ApexBrasil oferece soluções como o Mapa de Eventos, uma ferramenta digital que reúne mais de 100 feiras e missões comerciais apoiadas pela agência.

No Mapa de Eventos, é possível filtrar oportunidades por país, setor e tipo de evento. A ferramenta está disponível na plataforma Brasil Exportação.

Para mais informações sobre projetos de incentivo à exportação, acesse: www.apexbrasil.com.br/solucoes.
 

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04/04/2025 21:04h

“Investe Mais Estados” converge com a missão do MIDR de contribuir para o desenvolvimento sustentável regional

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Diante da missão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) de contribuir para o desenvolvimento sustentável regional, priorizando as regiões com maiores desafios socioeconômicos do Brasil, o ministro Waldez Góes marcou presença, nesta sexta-feira (4), no evento do programa “Investe Mais Estados”, iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

“Nossa prioridade é revisar as políticas públicas e também construir parcerias privadas que garantam a industrialização da Amazônia. O que nós temos que fazer é agregar valor ao açaí, ao pescado, ao cupuaçu, ao cacau, a castanha e ao mel, produtos da bioeconomia daquela região. Não só isso, dar atenção também aos produtos advindos de outras atividades que possam se verticalizar, gerar oportunidades e agregar valor na própria Amazônia”, destacou Waldez Góes. 

O MIDR e a Apex assinaram um Memorando de Entendimentos em 2023 que prevê, entre outras iniciativas, a atração de investimentos estrangeiros para projetos implementados pelo ministério e suas vinculadas. O “Investe Mais Estados”, por sua vez, ajuda na alavancagem de projetos que já estejam identificados como prioritários dentro das iniciativas locais implementadas pelo MIDR para contribuir com o desenvolvimento regional. 

“Preparar os estados e as regiões, principalmente o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste, é uma prioridade do governo do presidente Lula. Nosso ministério é responsável pelo desenvolvimento regional, e por isso pactuamos com a Apex já no nosso primeiro ano de governo. Estamos aqui para fortalecer a estratégia, o ministério tem seus instrumentos públicos, mas o mais importante é que os instrumentos públicos sejam capazes de criar um ambiente para atrair com segurança os investimentos privados”, defende Góes. “Preparar os estados para captar mais, para investir, para produzir, com os 340 mercados novos que o Brasil tem aberto no mundo, certamente é a estratégia mais bem colocada para este presente e futuro”, acrescentou. 

Descentralizar investimentos

Em 2024, do total de receitas brutas geradas por empresas estrangeiras instaladas no Brasil, cerca de 80% estavam concentradas nas regiões Sul e Sudeste. O “Investe Mais Estados” busca mudar este cenário. Para isso, serão promovidas visitas de investidores a regiões diversas do país para analisar a atração regional de investimentos externos, mapear oportunidades, orientar sobre estruturação de projetos, buscar de financiadores, entre outras iniciativas.

“Nós temos a intenção de, sem diminuir toda a ação no Sudeste e no Sul que são incríveis do ponto de vista das exportações e da atração de investimentos, fazer crescer mais investimentos no Centro-Oeste, no Norte e no Nordeste”, explica o presidente da Apex, Jorge Viana. Para ele, o programa é estratégico para incluir todas as regiões brasileiras como destinos de investimentos estrangeiros e para buscar recursos para promover a sustentabilidade.

Fonte: MIDR

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04/04/2025 00:02h

Entre os objetivos do projeto está a criação de instrumentos para o Brasil se proteger de tarifas unilaterais impostas pelos Estados Unidos

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O Projeto de Lei 2088/2023, que resguarda as exportações brasileiras de barreiras comerciais abusivas, aguarda sanção do presidente da República. A proposta – conhecida como projeto da reciprocidade – foi aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (2). Entre outros pontos, a matéria permite que o governo adote contramedidas sobre países que criarem medidas de restrição às exportações brasileiras. 

Entre os objetivos do projeto está a criação de instrumentos para o Brasil se proteger de tarifas unilaterais impostas pelos Estados Unidos. O tema veio à tona em meio à expectativa de que o presidente norte-americano, Donald Trump, pudesse implementar uma série de tarifas sobre produtos de outros países. 

Na quarta-feira (2), Trump, anunciou tarifas que ele chamou de recíprocas para 59 nações. Em relação ao Brasil, a cobrança adicional foi de 10%. Essa taxa é considerada linear para a maioria dos países com os quais os americanos têm relação comercial. 

Outras tarifas para itens específicos já tinham sido anunciadas, como, por exemplo, 25% para aço e alumínio, assim como para automóveis e suas peças. De acordo com a governo dos Estados Unidos, esses 10% não serão cumulativos com a taxa específica desses setores.

Atualmente, o Brasil não possui um acordo comercial de tarifas diferenciadas com os Estados Unidos. Mas, pelos termos da proposta aprovada, o Brasil poderá adotar taxas maiores de importações vindas daquele país ou de blocos comerciais, como a União Europeia, ou ainda suspender concessões comerciais e de investimento.

Setor agro

O projeto foi apresentado em 2023 pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O intuito era autorizar o uso do princípio da reciprocidade quanto a restrições ambientais que a União Europeia tenta aprovar para produtos do agronegócio brasileiro. 

Porém, durante os debates sobre o tema, a senadora Tereza Cristina (PP-MS), relatora do projeto no Senado Federal, entendeu que a proposta deveria ser mais abrangente, incluindo, inclusive, aspectos sociais e trabalhistas.

No que diz respeito ao setor agro, Brasil e Estados Unidos são concorrentes quanto a alguns produtos, como é o caso da soja. Em outros itens, porém, as duas nações são parceiras comerciais. O país norte-americano é considerado um dos maiores destinos das exportações do agronegócio, de acordo com dados do Ministério da Agricultura.

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Somente no ano passado, 9,43 milhões de toneladas de produtos foram enviadas, o que resultou em uma receita de US$ 12,09 bilhões.

Segundo o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), o Brasil precisa estar preparado para reagir a retaliações de concorrentes. Para ele, a aprovação da medida significa uma conquista para o setor. 

“Criamos uma legislação que nos permite enfrentar desafios impostos por outros países. É a valorização do setor produtivo e a garantia de segurança para nossos produtores rurais. “Tenho certeza de que o Itamaraty e os diplomatas conduzirão as negociações internacionais com foco em minimizar impactos no agro, mas precisávamos de uma garantia vinda do Congresso”, destacou.

Setores do agro mais afetados por tarifas de Trump

Apesar de o Brasil não ter ficado entre os países que receberam tarifas mais elevadas dos Estados Unidos, ainda assim o país deverá sentir os impactos das medidas no setor agro, com alguns segmentos mais afetados que outros.  

O café é um dos principais. Dados divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) apontam que Brasil tem os Estados Unidos como o principal cliente. O país norte-americano foi o destino de mais de 16% do volume embarcado do produto em 2024. As remessas aumentaram 34% em relação a 2023.

As carnes também entram nesse grupo. O sistema Agrostat revela que, no agregado, houve embarques de 248,5 mil toneladas, ou 2,63% do volume exportado para os Estados Unidos.  Ao todo, foram registrados US$ 1,4 bilhão em receita.  

Outro produto que preocupa o setor agro é o etanol. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria Exterior, no ano passado, o Brasil destinou 313.341 metros cúbicos do produto para os Estados Unidos. O volume resultou em mais de US$ 180 milhões em vendas.
 

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04/01/2025 00:05h

Projeto de R$ 1,6 bilhão, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante, pode gerar 640 empregos no estado

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A partir deste ano, o Rio Grande do Sul deverá ter uma infraestrutura naval mais moderna. É que a Ecovix, empresa especializada em estruturas destinadas a operações oceânicas, vai iniciar o processo de construção de quatro navios da classe Handy — estas embarcações serão utilizadas pela Petrobras para transportar derivados claros de petróleo, como gasolina, diesel e querosene. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 1,6 bilhão e poderá gerar 640 empregos.

O Estaleiro Rio Grande, onde a companhia realiza reparos e opera como terminal portuário, tem previsão de entregar o primeiro navio Handy no primeiro semestre de 2026. Segundo a Transpetro, subsidiária da Petrobras, as novas embarcações garantem maior eficiência energética e menor emissão de gases de efeito estufa. A modernização da frota faz parte de um programa da estatal que prevê ainda a aquisição de 25 navios de cabotagem. O objetivo, com isso, é aumentar em 25% a capacidade logística.

Além dessa unidade, uma das mais importantes para o desenvolvimento do comércio internacional brasileiro, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.

“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Acrescentou ainda que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.

Vantagens econômicas e ambientais

No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.

“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas, aproveitando todo o potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela Pasta ao Brasil 61.

O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.

De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.

“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.

A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.

“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.

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31/12/2024 12:00h

Projeto de R$ 6 bi, que liga Santos a Guarujá, foi encaminhado pelo Ministério de Portos e Aeroportos para análise do TCU

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O Ministério de Portos e Aeroportos enviou, nesta segunda-feira (30), o projeto do Túnel de Santos para análise do Tribunal de Contas da União (TCU). A estimativa é de que sejam investidos mais de R$ 6 bilhões na obra, com 50% dos recursos provenientes do Governo Federal e os outros 50% dos cofres do Governo do Estado de São Paulo.

O empreendimento prevê que o túnel, instalado embaixo do mar, conecte as cidades de Santos e Guarujá, na Baixada Santista, com cerca de 870 metros de extensão e 21 metros de profundidade. É a primeira passagem desse tipo na América Latina, que deve beneficiar cerca de dois milhões de pessoas.

"Essa obra é fundamental para melhorar a mobilidade urbana e a qualidade de vida da Baixada Santista e, principalmente, contribuirá para o escoamento da produção do Porto de Santos, ajudando a segregar o tráfego portuário do urbano", afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ao mencionar que a previsão é de início em 2025.

A futura empresa contratada será responsável pela construção, operação e manutenção do túnel, que permitirá o tráfego de veículos de passeio, transporte público, caminhões, bicicletas (ciclovia) e pedestres.

Costa Filho afirmou ainda que, além das obras do túnel, será realizada a concessão do Canal do Porto de Santos. A ideia, segundo ele, é fortalecer a infraestrutura e a atividade portuária, facilitando o escoamento da produção brasileira.

“O Porto de Santos representa 30% da corrente de exportação e importação do Brasil. É fundamental que ampliemos os investimentos nos próximos anos. Atualmente, o porto conta com calado de 15 metros, e, em 2025, faremos investimentos para 16 metros. Com a concessão, atingiremos 17 metros em curto prazo”, explicou.

Fim da espera

O ministro lembrou que as melhorias são aguardadas pela população há mais de 100 anos e, agora, finalmente sairão do papel. “O túnel de Santos e a concessão da dragagem são obras de mobilidade urbana. Esse é o grande projeto de descarbonização dos nossos navios, e toda essa infraestrutura será primordial para o crescimento do Brasil”, destacou.

Sobre investimentos em outros portos do país, Costa Filho ressaltou que 2024 foi um ano importante para setores como o de logística, agronegócio e indústria naval. “Estamos trabalhando intensamente para fortalecer os portos do Brasil. Este ano, teremos um crescimento no setor portuário superior a 5%. Também esperamos a geração de mais de 60 mil empregos no setor, que hoje conta com quase R$ 30 bilhões em investimentos já contratados”, afirmou, ao mencionar que a ideia é conceder também os canais do Porto de Paranaguá (PR) e de Itajaí (SC).

“Estamos realizando mais de R$ 2 bilhões em investimentos, neste ano, em nossos portos públicos. Esses investimentos abrangem dragagem, requalificação de molhes, mobilidade urbana e acessibilidade, para que o Brasil possa se modernizar cada vez mais, com governança e, sobretudo, dialogando com o mercado internacional, que tem interesse crescente em investir no país”, concluiu.

Túnel Santos-Guarujá

Em março de 2024, o Ministério de Portos e Aeroportos, em parceria com o Governo de São Paulo, abriu consulta pública para o projeto do túnel imerso Santos-Guarujá. No mês de setembro, a pasta realizou uma sondagem de mercado com o objetivo de consultar investidores sobre a viabilidade de novas emissões ou propostas.
 
De acordo com o projeto apresentado, o túnel contará com uma área de circulação para ciclistas e pedestres, instalada entre as seis vias de pista, sendo que uma delas poderá receber o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

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16/09/2024 03:07h

Indicação Geográfica do café do Cerrado Mineiro é diferencial competitivo no comércio exterior. Apoio da ApexBrasil ajudou produtor no contato com potenciais compradores globais

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Há cinco anos, o produtor agrícola Edson Luiz Ignacio decidiu diversificar os negócios. Em meio ao Cerrado Mineiro, mais especificamente no município de Tapira, ele adquiriu uma pedaço de terra para dar início à produção de cafés especiais. De 2019 para cá,  a Fazenda São Pedro da Canastra já tem plantados cerca de 500 hectares de grãos arábicos.

Segundo Warley Oliveira, administrador da fazenda, desde o projeto inicial do empreendimento, o objetivo era exportar os grãos. “Cafés produzidos em elevadas altitudes oferecem uma qualidade melhor. Foi justamente por isso que teve essa escolha de se produzir café na Serra da Canastra. Então, o projeto já foi desenhado com foco na produção de cafés especiais, com foco na exportação”.

No ano passado, ocorreu a primeira safra da Fazenda São Pedro da Canastra e os cafés colhidos já encontraram destino no exterior graças ao apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Em novembro de 2023, a Apex intermediou um encontro entre cafeicultores da Região do Cerrado Mineiro com um grupo de 12 potenciais compradores internacionais da África do Sul, Arábia Saudita, China, Índia, Moçambique, Polônia, Portugal e Rússia. 

“O ano passado foi a primeira safra. Então, nós já estávamos de olho em várias ações e, quando teve a oportunidade de participar desse evento da Apex, nós buscamos apresentar os melhores cafés que tínhamos na safra. Então, vários compradores provaram, nós recebemos ótimos feedbacks e conseguimos concretizar esse negócio com clientes da China, que foi, no momento, um preço muito interessante para ocasião”, conta Warley Oliveira.

Identificação Geográfica

Os cafés produzidos na região do Cerrado Mineiro, incluindo os grãos da Fazenda São Pedro da Canastra, foram os primeiros no mundo a receberem o selo de Indicação Geográfica na modalidade Denominação de Origem. Isso significa que características naturais — como clima, solo, relevo, saber-fazer específico — só serão encontradas no café dessa região. 

Para Warley Oliveira, ter o selo de Denominação de Origem garante vantagens competitivas no comércio internacional.

“Hoje praticamente todos os nossos cafés, que são para exportação, saem com o selo Cerrado Mineiro. O nosso importador exige que todos os cafés saiam com isso. Então, para a gente foi muito bom. Ele saiu na frente de vários outros países, outras regiões também.”

O administrador da Fazenda São Pedro da Canastra destaca a importância do trabalho da Apex ao trazer os compradores internacionais para conhecerem pessoalmente o diferencial dos grãos do Cerrado Mineiro.

“Acho super importante, super válido estar trazendo o pessoal para conhecer, porque ninguém sabe produzir café como nós sabemos. Ninguém tem a tecnologia e a expertise que nós temos para produzir café de altíssima qualidade e com consistência e volume. Então, o cliente vendo isso, de forma indireta, a gente acaba tendo um ganho.”

Além da venda para a China, hoje o café São Pedro da Canastra também exporta para a Polônia, Holanda, Austrália, Alemanha, Nova Zelândia e já está em fase avançada de negociação com clientes nos Estados Unidos.

Brasil na Vitrine

A exportação do café São Pedro da Canastra para a China vai ao encontro da assinatura de um Protocolo de Intenções entre o governo brasileiro e a Luckin Coffee, uma das maiores redes chinesas de café. O acordo prevê a compra pela rede de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro, em uma transação avaliada em cerca de US$ 500 milhões.

A ação faz parte do programa Brasil na Vitrine, da Apex, que oferece oportunidades aos empreendedores de se inserirem no mercado internacional, por meio da promoção subsidiada e estruturada de produtos brasileiros em redes de varejo no mundo todo.

Para saber mais sobre outros programas e soluções da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br.
 

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28/08/2024 03:00h

Fundadora da empresa, Maria Tereza Castro conta que treinamento e rede de contatos da ApexBrasil foi determinante para que ela concluísse a primeira venda para o exterior

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Uma planta com pequenas flores brancas se destaca por suas reluzentes hastes douradas, no cerrado tocantinense. O capim-dourado é parte da cultura das mulheres quilombolas da região do Jalapão e, também, matéria-prima para a confecção de artesanato, como bolsas, brincos e chapéus. 

Peças feitas a partir do "ouro do Cerrado" já conquistaram seu espaço em lojas no Brasil e até mesmo no exterior, mas a jovem empresária Maria Tereza Castro queria ir além quando fundou a Yetu Biojoias, que fabrica joias a partir do capim-dourado. 

Yetu, no idioma iorubá, significa "ancestralidade", história que a empreendedora quer contar por meio do próprio negócio. 

"Eu percebi que existe a exportação desse produto, só que indireta. As pessoas vêm aqui no estado, compram as peças de capim-dourado e revendem. Elas não contam a história do produto. Esse capim não é plantado, ele tem que ser colhido, ele nasce naturalmente no Jalapão. Tem a época certa da colheita. As mulheres quilombolas que fazem as peças de capim-dourado. O diferencial que eu pensei foi criar uma empresa e contar essa história", diz. 

A Yetu Biojoias nasceu em junho de 2023, na capital do estado, Palmas. O negócio foi projetado, desde o início, para a exportação. Formada em relações internacionais pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Maria Tereza já sabia a quem recorrer para encurtar o caminho de entrada no comércio exterior. 

Tendo trabalhado como voluntária e depois como técnica na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), ajudando empresários a exportarem pela primeira vez, a jovem agora estava do outro lado, buscando se qualificar para o comércio internacional. 

Ela se inscreveu no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) e confirmou, na própria pele, o que já havia garantido a outros empreendedores: a iniciativa faz mesmo a diferença. 

"Além desse network, contatos e pontes que a Apex faz, porque é um órgão já estabelecido no Brasil e no mundo — a Apex tem vários escritórios no exterior —, eles prestam muito bem esse auxílio para pessoas que não têm nenhuma experiência ou falam: 'ah, eu quero exportar, mas eu não sei como exportar'. Tem o Peiex para fazer isso", afirma. 

Em um evento promovido pela Apex, apenas alguns meses depois da Yetu Biojoias surgir, Maria entendeu como a rede de contatos da agência é um diferencial para os pequenos empreendedores. 

"Em uma rodada de negócios em São Paulo, eu conheci o Maurício, que é um dos gerentes da Casa Brasiliana, que é uma loja colaborativa que tem em Lisboa, em Portugal, e aí no evento ele me falou: 'me manda o catálogo, que a gente não tem peça de capim- dourado'. Eu mandei o catálogo, a gente conversou e, em janeiro, eu mandei as primeiras peças para a Brasiliana. Eles vão revender as minhas peças", conta. 

Peiex

O Peiex tem como objetivo qualificar os empreendedores brasileiros para inserirem suas empresas no comércio internacional. O programa é implementado em todas as regiões do país por meio de parcerias da ApexBrasil com instituições de ensino ou federações de indústria. 

Elas constituem os chamados núcleos operacionais do Peiex. Por meio do núcleo operacional, o empreendedor recebe um diagnóstico sobre o seu negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem adotadas até que ele se torne apto às exportações. A participação é gratuita. 

Desde 2021 até 2023, 827 das 5.334 companhias que passaram pelas mãos do programa já começaram a exportar, o que lhes rendeu, ao todo, US$ 3,16 bilhões de dólares. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br

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26/08/2024 03:00h

Larissa Moraes deixou a carreira de advocacia para apostar na produção de alta joalheria. Com apoio da Apex, ela já viu suas joias no tapete do Oscar, do Emmy e em lojas no exterior

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Sem formação em administração nem experiência como empreendedora, a designer de jóias Larissa Moraes se viu em apuros quando potenciais clientes internacionais bateram à porta em busca de suas premiadas jóias. 

"Eu comecei a receber e-mails de pessoas super importantes querendo trabalhar comigo. Eu não me preparei para esse momento. Eu não sabia como fazer exportação", lembra.

Por indicação de uma amiga, Larissa conheceu a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) — que possui diversos programas de apoio a empreendedores brasileiros que desejam vender seus produtos para outros países, como o Programa de Qualificação para Exportação. 

O suporte dado pela agência foi fundamental para que a empreendedora desse conta da demanda crescente. "Tenho certeza de que eu não teria conseguido sem a ajuda da Apex. Eu estava me sentindo órfã, porque não tinha a quem recorrer. Eu fiz o Peiex e a Renata [técnica da Apex] me deu o telefone dela, me pegou na mão. Foi uma coisa impressionante", pontua. 

Hoje, a empreendedora tem parceria com lojas da Europa e dos Estados Unidos e, agora, ela se prepara para lançar uma nova coleção de joias, com o apoio da agência. 

"A gente já começou a trabalhar a segunda coleção. A Apex está proporcionando isso. Ela vai colocar a gente para conversar com lojistas muito importantes e temos chance de vender nessas lojas. Isso é fantástico."

Trajetória surpreendente 

Quando ainda era advogada, Larissa tinha o hobby de desenhar, até que um desses desenhos — que esboçava uma coleção de jóias — abriu um novo mercado à sua frente.

"Eu fui produzindo aos poucos e me chamaram para uma feira de joalheria e outra feira de design. Eu levei um susto quando eles me procuraram, porque eu não tinha nenhuma formação. Era uma brincadeira", afirma. 

Depois de se inscrever e vencer um dos prêmios mais importantes da joalheria internacional, Larissa abandonou a carreira e resolveu apostar na produção de jóias de alto padrão, mesmo com poucos recursos. A aposta não poderia ter dado mais certo. 

A designer não só conseguiu vender as joias que ela própria desenha para o exterior, como alcançou clientes impensáveis. "Várias celebridades já usaram minhas joias. Usaram um brinco meu no Oscar do ano passado. No Emmy de 2022, eu fiquei na lista das melhores joias do tapete vermelho. Essa história é muito incrível. Se não tivesse acontecido comigo, eu acho que não acreditaria", conta. 

Peiex

O Peiex tem como objetivo qualificar os empreendedores brasileiros para inserirem suas empresas no comércio internacional. O programa é implementado em todas as regiões do país por meio de parcerias da ApexBrasil com instituições de ensino ou federações de indústria. 

Eles constituem os chamados núcleos operacionais do Peiex. Por meio do núcleo operacional, o empreendedor recebe um diagnóstico sobre o seu negócio e um plano de exportação personalizado, com etapas a serem adotadas até que ele se torne apto às exportações. A participação é gratuita. 

Desde 2021 até 2023, 827 das 5.334 companhias que passaram pelas mãos do programa já começaram a exportar, o que lhes rendeu, ao todo, US$ 3,16 bilhões de dólares. 

Para mais informações sobre o Peiex, clique aqui. Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br

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24/08/2024 03:00h

Confira a trajetória da advogada que desenhava para relaxar e, de repente, passou a exportar joias de alto padrão

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Formada em Direito, Larissa Moraes já não sentia mais prazer na advocacia. Para aliviar a tensão do trabalho, recorria ao hobby de desenhar quando chegava em casa. Mal sabia ela que de um desses momentos de relaxamento viria uma obra que mudaria sua vida para sempre. 

"Desenhei uma coleção de jóias e guardei na gaveta. Não tinha pretensão com ela. Alguém falou: 'coloca no Instagram'. Fui produzindo [as jóias] aos poucos, até que uma designer de Brasília viu os meus desenhos e perguntou se eu sabia que estava desenhando alta joalheria", lembra Larissa. 

Vendo que ali se apresentava uma oportunidade de empreender, Larissa deixou o emprego e gastou todas as economias para fabricar as jóias que havia desenhado. "A coleção ficou pronta em janeiro de 2020. O evento ia ser em abril, mas a pandemia chegou em março", conta. 

Desempregada e sem saber o que fazer com o monte de jóias que havia produzido para vender, Larissa recebeu de uma amiga a sugestão para se inscrever em alguns concursos. "Eu achei ótimo. Na minha cabeça, eu ia me inscrever só para colocar: 'participou do concurso tal'. Procurei os dez melhores concursos de jóias do mundo e alguns estavam com inscrições abertas", diz. 

Mais uma vez, um ato pouco pretensioso da advogada trouxe uma reviravolta surpreendente, daquelas que só se veem nas telas de cinema. 

"O que começou como um hobby virou meu mundo de cabeça para baixo. Com essa coleção de joias, eu consegui 13 prêmios internacionais. No prêmio mais importante, eu ganhei o ouro, a prata e o bronze. No concurso de pérolas nos Estados Unidos, eu fui a escolha do presidente, que é o máximo que você pode ter. Eu fui publicada na Forbes duas vezes e uma revista de referência de joalheria fez uma matéria sobre mim. Eu fui publicada em 20 países diferentes. Foram mais de 200 publicações, sem dinheiro para marketing, nunca paguei um tráfego. É uma história de cinema e eu estou estrelando. Acho isso fantástico", celebra.  

Apoio determinante

A ascensão meteórica da designer de joias brasileira passou a chamar a atenção de grandes marcas do exterior, que a procuravam em busca de parcerias. Mas, sem conhecimento sobre comércio internacional e com poucos recursos para atender a demanda crescente, ela resolveu pedir ajuda. "Eu estava presa em casa, sem saber o que fazer, mas uma amiga do design falou: 'o Peiex pode te orientar nisso'," recorda. 

Larissa se inscreveu no Programa de Qualificação para Exportação (Peiex) da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) — iniciativa que capacita empreendedores nacionais a vender seus produtos para outros países. 

"Imagina você começando uma empresa, vivendo tudo isso, você precisa de apoio. É muito difícil seguir sozinho. Eu não paguei nada pelo Peiex. Me pegaram pela mão, me ajudaram. Eu sinto muita gratidão pela Apex", afirma. 

Em seguida, a designer participou do Programa Mulheres e Negócios Internacionais, iniciativa da agência que oferece mentoria para que empresas lideradas por mulheres conquistem seu espaço no comércio exterior. 

"A gente tem muitas aulas, palestras e material de conhecimento. Eu estou fazendo a minha parte e estudando para transformar a Larissa Moraes Jewelry na Cartier brasileira. Eu vou chegar lá", projeta. 

Desde que participou dos programas da Apex, Larissa assinou contrato com duas lojas no exterior para vender seus produtos, sendo uma na Europa e outra nos Estados Unidos. Agora, ela desenha uma segunda coleção que, com o apoio da agência brasileira, será apresentada para lojistas importantes. 

Mulheres e Negócios Internacionais

Idealizado pela Apex em junho de 2023, o programa tem como objetivo fazer com que as empresas de liderança feminina comecem a exportar ou exportem ainda mais, por meio de cursos, rodadas de negócios e outras oportunidades. 

Em um ano de iniciativa, a ApexBrasil promoveu mais de 30 ações, que resultaram em um crescimento de 33,4% no número de empresas apoiadas e na chegada de mais de 70 parceiros. 

Se quiser saber mais sobre outros programas da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, acesse www.apexbrasil.com.br. 

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